Fonte de amor /
Já não sei se corro atrás dos meus sonhos,
Quando sinto, às vezes, o peso da idade.
Mas, não posso permitir a mim mesma,
Que tanta vida gritando pra ser vivida,
Seja abafada pelo desânimo que me arrasta
Para o fundo dos meus desencantos.
Nessas contradições em que minh'alma se debate,
O tempo me castiga, passando cada vez mais rápido.
Tento me arremessar de corpo e alma
No mundo das emoções, que gritam impacientes
Dentro de mim pra se libertarem,
Mas, minha vontade arrefece, abate-se nessa luta,
Sem forças para encontrar
A fonte cristalina do amor e da poesia.
By Valderez de Barros
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